Resumo Parte 2: Profissionalização/ Competição

Toda a evolução dos videogames, fez o que era apenas passatempo, lazer, hobby deixasse de ser apenas diversão para alguns, e se tornasse uma profissão, sim, jogador de videogame ou pro-player já é uma realidade, e aquela brincadeira se torna algo muito sério e que envolve muito dinheiro. Os campeonatos vão ganhando o mundo, lotando ginásios e estádios, transmitido também pela tv e internet , essa modalidade de jogos conhecida como e-sports, tem alguns pontos importantes a destacar, como por exemplo o grande potencial de inclusão, pois não está relacionado às exigências físicas de outras modalidades esportivas, é acessível a qualquer gênero, além de movimentar um mercado bilionário e, justamente por isso há um forte movimento, uma vontade, para que seja incluído nas Olimpíadas, porém não basta vontade, é necessário que esses jogadores profissionais sejam reconhecidos como atletas e os E-sports ou jogos eletrônicos (modalidade dos jogos eletrônicos que envolve competição em nível profissional),e como curiosidade, se você acha que isso é recente, lembre-se que em 1972, aconteceu na Universidade de Stanford nos Estados Unidos , a primeira competição esportiva, justamente com aquele jogo da Atari que foi um sucesso, o Spacewar, o prêmio? 1 ano de assinatura da revista Rolling Stone, algo bem diferente dos prêmios milionários e de todo patrocínio, investimentos dos tempos atuais, essa modalidade esportiva, alguns países já reconhecem a profissão e os atletas do jogos eletrônicos, no entanto quanto a isso não há um consenso entre os países.

Mesmo na falta desse consenso, não há como negar que a rotina de um jogador profissional de videogame requer preparação física e psicológica, muito treino, dedicação e um compromisso com a equipe e os patrocinadores, levando tudo isso muito a sério, tão sério a ponto de existir centros de treinamento específicos, as game house ou game office, com a diferença que na game house, o atleta treina, dorme e conta com toda uma equipe de apoio formada por preparador físico, nutricionista, psicólogo esportivo e cozinheiro, sim precisam de todo esse suporte, pois o desgaste físico onde membros superiores são mais afetados, coluna, pernas também são muito exigidos, assim também o controle emocional, concentração, raciocínio rápido, pensamento estratégico, tudo isso requer que a saúde no geral esteja em dia, inclusive o condicionamento, por isso praticar exercícios físicos regularmente também faz parte dessa rotina de treinamento, para proporcionar além do melhor desempenho, ajudar a prevenir ou minimizar os problemas de saúde que podem acometer esses profissionais. Toda essa rotina desgastante, exigindo muito do profissional, a perda das habilidades na sua maior eficiência, consequência do próprio processo natural do envelhecimento, a conquista dos objetivos, faz com que o jogador profissional tenha uma "aposentadoria" precoce.